Iniciei meu processo de me perceber com um individo aos 9 anos, foi a primeira vez que tive um estalo e me enxerguei no mundo, novamente nesse mesmo lugar de autopercepção, aos 16 anos iniciei a psicoterapia e tive um outro estalo; percebi que também tinha um mundo imenso dentro de mim. Eu era um universo, e cada um ao meu redor era também um universo. Com o tempo, entre idas e vindas da vida fui me apaixonando pelo universo que temos dentro de nós, sentindo curiosidade, afeto e necessidade ajudar e compartilhar o que eu já tinha descoberto na vida. Tentei por meio de terapias holisticas, astrologia, serviços comunitários, mas eu precisava me entregar mais. Cheguei na psicologia e UAU! Que encontro! A minha própria psicoterapia pasou a fluir depois que aceitei o que eu precisava fazer. Compreender e integrar a minha própria sombra, essa era a minha missão. Como eu poderia ajudar, ensinar e ser esse instrumento que eu tanto queria, se até então eu não tinha ultrapassado esse caminho de integrar aquilo que eu deixava na sombra do meu próprio universo. A analise voltou a doer, olhei para aquilo que eu nem sabia que eu tinha escondido... e doeu. Depois passou a ser leve, compreensível as palavras, compreensível aos meus olhos. Aquela minha tpm, que eu dizia que me deixava de pavio curto, agora tinha outro nome, eram os MEUS conteúdos.