Me chamo Daniela, sou brasileira e moro no Rio de Janeiro, mas também já vivi nos Estados Unidos (Carolina do Norte). Sou apaixonada por animais e, a vida inteira, trabalhei como voluntária em ONGs que ajudam cães e gatos em situação de vulnerabilidade. Além disso, trabalhei por anos como monitora voluntária em uma colônia de férias, de modo que tenho experiência com crianças e adolescentes típicos e atípicos.

Gosto muito de esportes e de apreciar as coisas boas que a vida tem a oferecer, como belas paisagens, boas conversas, comidas gostosas e companhias amadas. Porém, assim como muita gente, já enfrentei dificuldades emocionais profundas, de forma que coloquei como minha missão ajudar outras pessoas a enfrentar suas crises e encontrar sua melhor versão.

Sou uma mulher muito reflexiva, criativa e contemplativa - gosto de questionar tudo e entender porque os seres humanos funcionam do modo que funcionam. Adoro ouvir e me conectar com todo o tipo de gente e, dia após dia, busco lidar com as adversidades da maneira mais leve possível.

Além da psicologia, me interesso muito pela física quântica e creio que os aspectos mental, corporal e espiritual devem ser integrados para que tenhamos qualidade de vida e possamos atribuir sentido à nossa existência.

Desde muito cedo, convivo com pessoas que possuem variados transtornos psiquiátricos. Conheço as patologias psíquicas porque estudo muito sobre, mas também porque vivencio na prática a maneira como elas afetam a vida dos indivíduos.

Tenho experiência tanto profissional quanto pessoal com pessoas em situação de crise emocional provocada por aspectos como luto, divórcio, ansiedade, depressão e transtornos alimentares. Além disso, venho me especializando também em Transtorno de Personalidade Borderline, Transtorno Bipolar e Transtornos alimentares como anorexia, bulimia e compulsão alimentar.

Busco mostrar aos meus pacientes que nunca é tarde para mudar a forma de lidar com os obstáculos e a maneira de enxergar o mundo. Já que não possuímos acesso à realidade objetiva de fato, tudo o que temos é nossa perspectiva diante dos eventos que presenciamos. Portanto, a autoconsciência e o autoconhecimento são cruciais para que estejamos sempre cuidando das lentes pelas quais analisamos a vida.

Tenho afinidade com a abordagem psicodinâmica integrativa justamente porque ela procura integrar e reunir elementos de diversas abordagens em uma só. Na psicologia, não sou a favor da rivalidade entre abordagens; ao contrário, creio que todas têm muito a agregar. Sendo assim, lanço mão de recursos da psicanálise, da terapia cognitivo-comportamental (TCC) e da gestalt para que minha prática clínica seja o mais completa possível. Todavia, acredito que, acima da abordagem, está o próprio paciente e o vínculo terapêutico; por isso, me coloco sempre flexível para me adequar as demandas de cada um.

Por meio da psicoterapia, pude mergulhar em mim mesma e me despir do medo e do julgamento. Pude entrar em contato com as partes mais profundas e obscuras de mim mesma, entendendo que a sombra e a luz andam de mãos dadas e, para viver uma vida plena, é necessário aceitar as duas. A terapia me mostrou que receber ajuda não tem nada de errado - só torna mais fácil carregar o peso dos obstáculos enfrentados diariamente. As sessões me ajudaram a me encantar por características minhas que eu antes desprezava, me ensinando que todas as dores construíram quem eu sou hoje. Não há nada tão rígido que não seja passível de mudança; a vida é uma eterna transformação e, como diz Raul Seixas, somos metamorfose ambulante.