Tenho como principal ferramenta de trabalho o discurso, as palavras que você usa para falar sobre você e das coisas que te acontecem. Minha base teórica para os nossos atendimentos é a psicanálise.
Há coisas que vivemos e não sabemos sequer o que é, de onde vem e porquê vem. Há coisas que estão com a gente há tanto tempo e que muitas das vezes, por estarem tão enraizadas, nem percebemos a sua presença. Meu trabalho é te ajudar a perceber melhor isso, ficar mais consciente sobre essas coisas que nos atravessam.
Lacan, um dos principais psicanalistas que estudo, dizia que a palavra (o símbolo, a linguagem) mata a coisa, essa coisa que a gente não sabe o que é. Essa coisa que deixa a gente meio ou todo perdido, sem saber o que fazer.
É nessa direção que busco trabalhar com os meus analisandos. Ajudá-los na elaboração de palavras, de discursos, que dêem conta das suas questões, das suas coisas. Ao tornarmos consciente o que estava inconsciente, conseguimos lidar melhor com os nossos problemas, com a nossa vida.